Dicas e Roteiros

Parque Estadual da Pedra Branca – RJ


Localizado na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, o Parque Estadual da Pedra Branca é considerado um dos maiores parques naturais urbanos do mundo. Criado em 1974, possui cerca de 12.500 hectares de área coberta por vegetação típica da Mata Atlântica, área quatro vezes maior que o Parque Nacional da Tijuca (equivale a 12.500 estádios do Maracanã). Abriga o ponto mais alto da cidade, o Pico da Pedra Branca, com 1.024 metros de altitude. Hoje o parque se encontra sob a proteção da Fundação Instituto Estadual de Florestas (IEF).

Situado entre grandes áreas urbanizadas (como os bairros de Jacarepaguá, Marechal Hermes, Bangu, Campo Grande, Recreio dos Bandeirantes e Guaratiba), o parque sofre intensa pressão urbana. O parque presta um grande serviço à população carioca, pois é responsável pelo abastecimento de importantes represas: do Pau da Fome, do Camorim, de Taxas e do Engenho Novo. Além de tudo, o Pedra Branca dispõe de várias opções de trilhas e passeios ecológicos.

São três os acessos para visitação do parque: um na Taquara, o Núcleo Pau da Fome; outro em realengo, Núcleo Piraquara, onde ocorre produção de mudas e sementes; e em Jacarepaguá o Núcleo Camorim. Os passeios dentro da unidade de conservação podem ser acompanhando de guarda florestal e eles oferecem visitas guiadas para grupos de escola. Entre as trilhas mais feitas, está a que leva ao cume da montanha que dá nome ao p

arque, ponto mais alto da cidade. A subida, de 11km aproximadamente, pode levar mais de três horas de duração, dependendo da disposição de quem caminha. Um inventário da fauna indicou que existem pelo menos 220 espécies de aves, 38 de répteis, 12 de anfíbios e 79 de mamíferos, além de espécies de peixes e invertebrados dentro do parque. Várias dessas estão ameaçadas de extinção, como porco-do-mato (Tayassu tajacu), a preguiça (Bradypus variegatus) e o tamanduá de colete (Tamandua tetradactyla), entre os mamíferos, e os pássaros tucano-de-bico-preto (Ramphastos vitellinus), jacupemba (Penelope superciliares) e o papagainho (Touit malanonota). Entre os répteis ameaçados, destacam-se a jibóia (Boa constrictor) e a cobra-de-vidro (Ophiodes striatus).

Em 2003, o Governo do Estado inaugurou um projeto de revitalização do parque, com recursos de uma compensação ambiental junto à empresa Eletrobolt. O projeto, orçado em R$ 4 milhões, foi realizado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, através do IEF/RJ, com a contratação da WWF-Brasil e Fundação Roberto Marinho.

Com a revitalização, a sede do Parque ganhou a exposição permanente “Da Pedra Branca ao Pau da Fome”, voltada para estudantes. A mostra tem informações sobre a composição das rochas do local, os animais que habitam a região, além de curiosidades sobre a flora. A exposição – que ocupa a casa projetada pelo renomado arquiteto Zanini – termina nos viveiros (um minhocário e um bromeliário) especialmente criados para complementar o passeio.

O parque está aberto diariamente, das 8h às 17h. Principais atrativos Trilha Rio Grande – Trilha simples, de 800 metros de extensão, toda sinalizada, planejada para visitantes de todas as idades. Fica no núcleo Pau da Fome e tem duração média de 30 a 40 minutos.

As principais atrações são o aqueduto do século XIX, o recanto da Represa da Figueira, o recanto da Represa da Padaria, além de bromélias e árvores típicas da Mata Atlântica.

Trilha de Santa Bárbara – Conhecida também como Trilha da Casa Amarela, corta o vale do Rio Grande, entre o Pico da Pedra Branca e o Morro de Santa Bárbara. A Casa Amarela foi sede do antigo sítio de Santa Bárbara. É uma das mais percorridas do parque. Começa no núcleo Pau a Fome e possui trechos íngremes. Esta mesma trilha levará ao Pico da Pedra Branca. É considerada uma trilha simples, sem muita dificuldade, e sua duração é de aproximadamente 4 horas (ida e volta). São 3,5 km de percurso em trilha interpretativa.

Trilha para o Açude Camorim – Por ser considerada de nível leve, é uma trilha freqüentada por muitos idosos e crianças. São cerca de três quilômetros de caminhada, e oferece uma linda visão do açude do Camorim, que tem tamanho aproximado de um quarto da Lagoa Rodrigo de Freitas e abastece, hoje, 9.000 moradores da região. Seu ponto de partida é o Núcleo Camorim e sua duração é de aproximadamente duas horas e meia de caminhada (ida e volta).

Trilha Circuito das Águas – Complexo de atrações como cachoeiras, açude e represas. O tempo médio da caminhada é de 20 minutos, numa extensão de 250 m e com baixo nível de dificuldade.

Trilha da Caverna Carlos Bandeira – São aproximadamente quatro quilômetros de caminhada, que começa em Jacarepaguá, na Colônia Juliano Moreira. A maior parte da trilha é plana e tem recantos à beira-rio. O passeio pode durar até quatro horas, por isso deve-se ir preparado. A caverna possui 30 metros de extensão apenas, mas assustam quem não está acostumado a andar por lugares escuros. Para entrar é preciso descer pelas pedras. Em seguida, é só atravessar o salão no interior da caverna para chegar ao outro lado onde há uma saída para a floresta.

Travessia Rio da Prata – Pau da Fome (Via Monte Alegre) – Tem início em Campo Grande, no Rio da Prata. Caminhada média e longa, cruzando o Maciço da Pedra Branca por entre vales, com aproximadamente 11km de extensão e altura máxima de 800m. Atrativos naturais: riachos, trilhas e mirantes naturais.

Como chegar

Núcleo Pau-da-Fome: Fica na Estrada do Pau-da-Fome, nº 4003, Jacarepaguá, Rio de Janeiro – RJ – Tel: (21) 2446-4557. Se chega a partir do bairro da Taquara, pela Estrada do Rio Grande. Núcleo Camorim: Estrada do Camorim, nº 2118 – Camorim, Jacarepaguá, Rio de Janeiro – Tel: (21) 3417-3642. Para quem vai da Barra da Tijuca o melhor caminho é a partir da Estrada dos Bandeirantes.

Pedra Branca com Trilhas & Rumos

Como a maioria das trilhas dentro do parque é de curta duração e não exige pernoite (até porque é proibido acampar dentro do parque), é recomendável o uso de mochilas pequenas (como a Anaton 21, por exemplo) ou de médio porte, como a mochila Trekking 35 litros.

Se a caminhada for realmente curta, a mochila Hidrat 7, de hidratação, ou um estojo de cintura grande (pochete) com local para colocar garrafa de água (Estojo Acqua, por exemplo) são boas alternativas.

Como no Rio de Janeiro muitas vezes as condições climáticas mudam repentinamente, é aconselhável sempre levar para atividades como esta um corta-vento, como o Minuano, por exemplo, ou um anorak, para atividades de maior duração. O Abrigo Anorak Storm é uma ótima opção.

Além disso, um caminhante prevenido não deve deixar de ter no fundo da mochila uma lanterna e um estojo de primeiros socorros.

Saiba mais na internet:

http://www.montanha.bio.br/PB.htm eioambi/folderpedrabranca.htmhttp://www.ief.rj.gov.br/unidades/parques/PEPB/conteudo.htm http://www.parquepedrabranca.com


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