Dicas e Roteiros

Fernando de Noronha: o paraíso é aqui!

Não é à toa que Américo Vespúcio afirmou “O paraíso é aqui!” ao descobrir o arquipélago de Fernando de Noronha, em 1503. Suas belezas naturais, marcadas pelas areias douradas, pelo mar azul turquesa e verde esmeralda, por seus recifes e corais e pelo relevo exuberante fazem do local um dos destinos ecoturísticos mais conhecidos e visitados do país.

Localizado em pleno Oceano Atlântico, a mais de 500 quilômetros da costa brasileira, o arquipélago pertence ao governo do estado de Pernambuco e é dividido em Parque Nacional Marinho e Área de Proteção Ambiental. A ilha foi transformada em Unidade de Conservação para assegurar a preservação das espécies e a ocupação humana racional. Também por causa disso, mantém um rigoroso controle de visitantes e cobra pela permanência em terra uma Taxa de Preservação Ambiental, que é calculada de acordo com o número de dias de estada. Assim, Noronha consegue conciliar a conservação da sua biodiversidade com a exploração sustentável do turismo, hoje a principal fonte de renda local.

Sua riqueza ecológica fez com que o arquipélago recebesse o título de Sítio do Patrimônio Natural, concedido pela Unesco em dezembro de 2001, como prova de suas especiais condições ambientais. O resultado de todo esse cuidado é que hoje os golfinhos podem nadar tranqüilos nas águas de Noronha, pois já não são mais ameaçados de extinção e mais de 300 mil filhotes de tartarugas nascem nas praias da ilha, anualmente.

Entre as principais opções de lazer no local estão as trilhas, o surf e o mergulho. A prática da escalada é proibida. Com temperatura média anual de 26ºC, o arquipélago possui clima quente durante quase todo o ano. Para quem vai caminhar o melhor período para a visita é a estação seca, entre agosto e janeiro. Para o mergulho, outubro é o mês ideal, quando as águas do mar estão mais limpas e calmas. De dezembro a janeiro as ondas estão mais altas e por isso é a melhor época para os surfistas.

As principais trilhas do arquipélago são: Capim-açu (7km), que passa pelo Farol da Sapata, onde se tem uma bela vista e termina na Praia do Leão; Pontinha, que atravessa pequenas penínsulas de falésias e termina da Praia do Atalaia; Baía dos Golfinhos, a menor destas trilhas; Costa Esmeralda, que termina em um dos locais prediletos dos turistas para ver o pôr-do-sol, o Forte de São Pedro do Boldró; e Costa Azul, que parte da Vila dos Remédios (a parte mais movimentada de Noronha) e contorna a orla, terminando na Praia do Boldró.

Com tanta exuberância natural, é difícil acreditar que Fernão de Noronha, comerciante português que financiou a expedição de Américo Vespúcio, e que depois recebeu o arquipélago da coroa portuguesa como pagamento, nunca pisou no local que até hoje carrega seu nome.

Algumas dicas:

– Diariamente saem vôos de Recife e Natal para Fernando de Noronha. Também é possível ir de barco: de Recife são dois dias e de Natal um dia e meio de viagem;

– A alta temporada é entre 15 de dezembro e 28 de fevereiro. Evite ir neste período, pois as pousadas e vôos estão mais lotados e o número de turistas permitido no arquipélago é de apenas 420 pessoas;

– Quase todas as pousadas da ilha funcionam nas residências dos moradores, o que possibilita ao visitante um convívio familiar com a população local. Mas a procura é grande, vale reservar com antecedência;

– Todo visitante deve pagar a Taxa de Preservação Ambiental, que é definida de acordo com o número de dias de permanência no arquipélago;

– O sol em Noronha é sempre muito forte, não se esqueça de levar protetor solar; – A voltagem local é de 220v e funciona 24 horas por dia;

– O único banco na ilha é uma agência do Banco Real;

– Alguns estabelecimentos comerciais aceitam cartões de crédito ou débito, mas o recomendável é levar cheques ou dinheiro;

– Mergulhar com cilindro é programa indispensável no roteiro de Fernando de Noronha, mas não é barato. Não faltam opções de operadoras para o aluguel de equipamentos.

Noronha com Trilhas & Rumos

Um acessório importante em Noronha, que não deve faltar na bagagem, é uma mochila que tenha tamanho versátil o suficiente para ser usada nas caminhadas diárias. Uma boa sugestão é a Crampon 38, que possui bolso frontal e acesso pelo fundo, além de bolsos laterais para colocação de cantis e bolsinhos menores na barrigueira para coisas pequenas.

Outra boa opção para caminhadas curtas é o Estojo Acqua, pochete leve, com suporte para duas garras de água e bolso interno para documentos. Por se tratar de caminhadas em praia, com muito sol, é fundamental cuidar da hidratação. A Trilhas & Rumos possui várias opções de cantis, entre eles o Cantil Flexível Hidrat 2, que comporta dois litros de água e é adaptável a diversos modelos de mochilas. A saída de água é feita por uma mangueira que, conectada ao cantil, chega até a boca do usuário e permite que ele beba mesmo em movimento.

Outro acessório interessante para ser levado é a Bolsa Impermeável Coghlan’s. Ótima para proteger documentos, dinheiro, máquina fotográfica, mapas, fósforos ou qualquer objeto que deva ficar longe da água. Feita em PVC resistente, possui fechamento por sistema exclusivo e ainda acompanha um cordim de náilon. Não deve ser utilizada em Mergulho.

Para agüentar os inesperados ventos, sugerimos o Corta-vento Minuano, que é muito leve e compacto e indispensável para ter sempre no fundo da mochila. Outra boa opção de vestuário é a camisa Trilhas pro, que pode ser usada isoladamente ou em conjunto com casacos. É feita em tecido revolucionário, que diminui os pontos em contato com a pele através de micro-almofadas.


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