Foi no feriado de 7 de setembro de 2015, nos juntamos eu, minha namorada Tayana, minha cunhada Taynara e seu namorado Bruno. Iniciamos nossa jornada em Petrópolis durante uma chuva muito forte, porém com expectativas muito maiores de conhecer São Tomé das Letras, município do estado de Minas Gerais, localizado à 1450 m de altitude em meio a um grandioso afloramento rochoso. Guardamos a nossa barraca Super Esquilo 2 da Trilhas & Rumos – há 5 anos nos acompanhando em inúmeras aventuras, até mesmo pelo Outback australiano, mas essa ficará para outra história – e botamos o pé na estrada. No caminho, em meio a nossa euforia, não podíamos deixar de notar a beleza e o ar puro que invadiu a janela de nosso carro no momento que saímos de uma rodovia movimentada e adentramos uma estrada de chão batido. Foi neste trecho, já quase chegando ao nosso destino final, que entramos em profunda felicidade ao avistar inúmeras aves, incluindo os belos carcarás. Além da grande surpresa que foi nos deparar com uma cobra coral atravessando a estrada – verdadeira ou falsa, não sabíamos! E quem teria coragem de ir lá averiguar?
A chegada foi de curiosidade, pelo menos para mim, ao perceber que quase tudo na cidade era feito da pedra São Tomé, inclusive as ruas, calçadas, algumas casas, restaurantes, cachoeiras, e o que mais você possa imaginar, tornando o ambiente diferente de tudo o que já havia experienciado. Fomos direto montar nosso acampamento em um das dezenas de campings que existem na localidade e acabamos escolhendo o mais vazio para curtir a natureza. Mais uma vez não nos desapontamos com nossas barracas, eu com a já mencionada, e a Taynara com uma Super Esquilo 6, de causar inveja aos viajantes que gostam de espaço, ambas saíram ilesas e secas de um temporal assustador.
Em nossa rápida estadia pudemos visitar a conhecida Casa da Pirâmide, local frequentado por muitos viajantes em busca de seu lindo pôr do sol panorâmico e de experiências místicas e interplanetárias – sim, eu esqueci de dizer, mas São Tomé também é conhecida por diversos relatos de avistamento de óvnis e contatos extraterrestres. (In)felizmente não tivemos esse contato. Não poderia deixar de falar também, das relaxantes cachoeiras, tal como a Véu de Noiva, assim como as grutas, ambas com a mesma formação rochosa, conferindo-as uma cor e textura únicas. Nós até vimos andorinhas na entrada da Gruta do Sobradinho, tentando abrigar-se do frio e chuva que fazia nessa temporada, cantaram estridente quando íamos entrando – resolvemos deixá-las em paz e seguir por outro caminho. A noite também não deixou a desejar, tanto na cidade com um clima de festividade muito legal e a típica comida mineira deliciosa, quanto no camping com o violão, a fogueira e incríveis pessoas. E finalmente, quando já enrolado em meu confortável saco de dormir Micro Pluma da Trilhas & Rumos, fomos agraciados com o canto das corujas, tocando em nossos ouvidos como canção de ninar.
Escrito por: Gabriel Oliveira de Carvalho
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