Fontes: www.transcarioca.wikiparques.org e www.trilhatranscarioca.com.br
Uma chance única de conhecer cada cantinho sagrado da cidade maravilhosa. Em resumo, essa é a Trilha Transcarioca, no Rio de Janeiro. É considerada histórica, pelo fato de conter um longo percurso de aproximadamente 180 km, a começar da Barra de Guaratiba e finalizando no Morro da Urca, aos pés do Pão de Açúcar. Esqueça tudo o que você conhece até hoje quando o tema for “belezas naturais do Rio”. Nessa trilha, será possível o acesso a atrativos naturais até então pouco conhecidos da cidade. Repartida em diversas opções para os aventureiros, é possível escolher o trecho a percorrer ou então fazer a trilha em sua totalidade. Tudo vai depender da sua disposição, seu condicionamento e também da disponibilidade de tempo.
E o mais importante, como recomendamos sempre: tenha sempre um guia especializado com você. É fato que a Trilha Transcarioca conta com uma sinalização bastante sofisticada, mas sabemos que atos de vandalismo e a própria deterioração da natureza podem causar prejuízos nesse sentido: placas e indicações de caminhos podem simplesmente desaparecer. Por isso, não dê bobeira e cerque-se de profissionais para evitar dores de cabeça.
Quer entender melhor?
Com base em outras histórias de sucesso envolvendo trilhas de longo percurso, Pedro da Cunha e Menezes idealizou a Transcarioca, experiência que conta detalhadamente em seu livro “Transcarioca: todos os passos de um sonho (2000)”, e quem implantou foi o Mosaico Carioca de Áreas Protegidas, criado pelo MMA em julho de 2011. No Livro, Pedro da Cunha conta um pouco a respeito da concepção do sonho até sua realização. Vale a pena a leitura, a propósito.
O objetivo da Trilha, entre outros, é proporcionar melhorias ambientais para o Rio, como o sonhado corredor florestal entre os maciços da Tijuca e da Pedra Branca e a racionalização das unidades de conservação do Mosaico Carioca. Além disso, a ideia é que sirva como modelo de conservação de ecossistemas variados da Mata Atlântica, tornando-se assim mais do que um espaço para o o encontro com a natureza, mas um organismo vivo para consulta in-loco em educação ambiental. Um espaço a mais a ser inteiramente preservado, para que o futuro esteja minimamente garantido.
Como funciona?
Já falamos acima que o trecho total da Trilha é bastante longo e é preciso um planejamento prévio e bastante disponibilidade para percorrer toda a trilha. Mas é possível também escolher alguns trechos em especial e fazê-los, de acordo com as possibilidades. O próprio material de divulgação sobre a trilha dá as opções desses trechos a seguir.
Por exemplo, você pode andar pelo percurso (acima) Barra de Guaratiba x Grumari (Parque Natural Municipal de Grumari), cuja distância total é de cerca de 9km e você leva uma média de quatro horas para percorrer.
Ou então faça o trecho Cova da Onça x Portão da Floresta (Parque Nacional da Tijuca) que tem distância total de 5,5 km e duração de duas horas e meia. Ambas são de nível moderado se considerarmos a exigência ao atleta caminhante.
Caso esteja pensando em percorrer toda a Trilha Transcarioca, saiba que há saídas para o asfalto a intervalos regulares. Ou seja: não precisa pernoitar em meio à natureza. A maioria dos trechos, como vimos alguns exemplos acima, não toma mais do que uma manhã e parte da tarde e alguns não excedem duas horas. Isso reduz a lista de itens necessários para a caminhada.
Dicas para um passeio mais proveitoso:
Há alguns requisitos básicos para levar de companhia antes de ir se aventurar pelos caminhos da Trilha Transcarioca. Alguns deles: um bom calçado, como uma bota de hiking ou um tênis com travas anti-derrapantes que deixe seus pés firmes e confortáveis. De preferência, calçados que você já tenha usado antes e que já está acostumado.
Roupas, como sempre, confortáveis. Calça comprida e blusa de manga comprida ajudam a evitar não só o contato com os indesejados insetos como também pequenos acidentes com galhos de árvores que possam estar no seu caminho. E, no inverno, o agasalho é sempre bem-vindo.
Manual e kit de primeiros socorros, por favor, imprescindível. Por mais que tenha confiança em você e no percurso, quando se está diante da natureza há espaço para muitos imprevistos. Protetor solar, óbvio, deve estar na sua lista também.
Leve tudo em uma mochila para ter as mãos livres, por questões de segurança e comodidade. Dentro da mochila, arranje um espaço para levar também um mapa da região, uma bússola, um apito, papel higiênico, saco plástico para o lixo (fundamental!) e uma lanterna. Não esqueça também de separar o seu lanche e água de acordo com as horas que pretende passar caminhando (e com itens sobressalentes, de preferência, para o caso de algum imprevisto).
Se for fazer o trajeto todo, o planejamento é mais cuidadoso. Vale a pena mais do que nunca conversar com um profissional especializado para, só depois, colocar o pé na estrada.
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