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Chapada Diamantina

Chapada Diamantina

 

Não é fácil encontrar um lugar igual a Chapada Diamantina. Localizada logo no coração do estado da Bahia, esse Parque Nacional possui uma área tão vasta, com 70 mil quilômetros quadrados, que chega a abranger 24 municípios e uma quantidade surpreendente de atrações – inclusive, é necessário, no mínimo, um mês inteiro para explorar a região por completo. Por esse motivo, é importante para os turistas que pretendem conhecer esse exuberante destino que tenham as informações e dicas úteis para poderem aproveitar tudo que a Chapada tem a oferecer, como suas altas e imponentes cachoeiras, seus imensos e impressionantes paredões e desfiladeiros, o trekking mais bonito do país e até seu próprio pantanal semiárido baiano.

Por isso, nós do Trilhas & Rumos, juntamente com o Desviantes, que é especialista em viagens de natureza e aventura no Brasil, reunimos algumas informações essenciais para você que quer aproveitar ao máximo a Chapada Diamantina sem perder tempo nenhum.

 

Principais atrações

A Chapada Diamantina abriga em um só lugar centenas de opções de atrações para conhecer e de passeios e atividades capazes de agradar até o viajante mais exigente, mas, infelizmente, é praticamente impossível fazer tudo isso em uma única viagem. No entanto, existem alguns atrativos, considerados os principais da Chapada, que são simplesmente imperdíveis e devem entrar no topo da lista de qualquer pessoa que viaja para lá.

A Cachoeira da Fumaça é, sem dúvidas, um desses atrativos. Ela é a segunda maior cachoeira do país, com quase 400 metros de altura, e há duas maneiras de chegar até sua queda para poder admirá-la: pela parte de cima, de onde você observa as águas jorrando lá do alto, é a mais fácil, pois são apenas seis quilômetros de uma caminhada tranquila; já pela parte baixa, de onde você irá admirar a queda por baixo, é necessário encarar um trekking um pouco desafiador em meio às serras de até três dias de caminhadas.

Outras cachoeiras que deveriam ser obrigatórias em uma viagem à Chapada Diamantina são as do Buracão e da Fumacinha. A primeira, a Cachoeira do Buracão, é lar de uma paisagem de beleza rara, pois sua queda de quase cem metros de altura fica situada dentro de um cânion sinuoso; a Cachoeira da Fumacinha é um pouco parecida com a do Buracão por ter uma queda de quase o mesmo tamanho que também se esconde entre os cânions e altos paredões rochosos, mas como a trilha até ela é mais longa e um pouco difícil (com cerca de nove quilômetros), a paisagem que se encontra por lá é impressionante e praticamente selvagem graças à dificuldade de seu acesso, mas, em compensação, a recompensa faz valer muito a pena.

Os poços Azul e Encantado também entram na lista de atrativos imperdíveis simplesmente por serem dois dos locais mais deslumbrantes de toda a Chapada. Tratam-se de duas cavernas “inundadas” por águas tão cristalinas e azuladas que formaram poços profundos dignos de cena de filme (e que realmente fazem jus aos nomes que tem).

Por último, mas não menos importante, estão dois incríveis passeios que envolvem um tipo de caminhada. O primeiro é o Morro do Pai Inácio, um dos principais cartões-postais da Chapada Diamantina, onde basta fazer uma curta “escalaminhada” de 300 metros para se ter uma das vistas mais amplas e privilegiadas de toda a região a partir do topo do morro a mais de mil metros de altitude; já o segundo passeio é o do Vale do Pati, que se trata de uma longa travessia que pode levar de quatro a oito dias para completar, mas que vale muito a pena simplesmente pelo fato de ser um dos trekkings mais bonitos do Brasil e até da América do Sul.

Onde ficar

Apesar da região da Chapada Diamantina abranger 24 municípios da Bahia, apenas quatro deles oferecem a infraestrutura necessária para receber os turistas e para facilitar seu acesso às principais atrações, sendo eles os municípios de Lençóis, Igatu, Mucugê e Vale do Capão. Igatu e Vale do Capão são vilas mais simples e rústicas, mas servem de base para acessar grandes atrativos como a Cachoeira da Fumaça e Vale do Pati (no caso do Vale do Capão) e a Cachoeira no Buracão (no caso de Igatu); Mucugê também tem acesso fácil à Cachoeira do Buracão, mas, diferentemente de Igatu, possui melhor estrutura turística e também é sede de alguns festivais locais; e, finalmente, Lençóis é o mais turístico município da Chapada por ser a principal porta de entrada para o Parque e por contar com muito mais opções de hotéis, pousadas e restaurantes.

Como chegar

As duas melhores maneiras de chegar até a Chapada Diamantina são de ônibus ou de avião, e dependendo do seu ponto de partida, é importante ficar atento. Por exemplo, apesar do jeito mais rápido ser de avião, os voos que vão para Lençóis saem apenas duas vezes por semana e nunca são diretos (sempre com escala em alguma cidade da Bahia); já os ônibus, apesar de mais demorados, tem horários mais flexíveis e podem também ser opções mais baratas. Portanto, tudo depende de onde no Brasil você estará saindo, mas, pelo menos para quem sai de lugares longes da Chapada, como São Paulo e Rio de Janeiro, a melhor alternativa pode ser ir de avião para Salvador e, de lá, pegar um ônibus para Lençóis.

Quando ir

O clima da Chapada Diamantina é bastante diferente das outras regiões do estado da Bahia, o que se deve principalmente à sua altitude, mas não existe épocas ruins para visitá-la – tudo depende de quais tipos de atrações, passeios e atividades você gostaria de fazer durante sua viagem. Por exemplo, a estação chuvosa (que ocorre entre os meses de Novembro a Abril) é ideal para conhecer as cachoeiras e as piscinas naturais da Chapada, principalmente a Cachoeira da Fumaça, pois o volume d’água estará bem cheio; já no período seco (que vai de Maio a Outubro), o risco de chuvas é baixo e as temperaturas estão mais amenas, perfeito para quem fará passeios que envolvem caminhadas.

Antes da data de sua viagem, você pode consultar aqui a média de chuvas e a temperatura da Chapada Diamantina.

Texto escrito e oferecido por

Blog desviantes


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