Início de ano, volta às aulas… época em que a maioria das crianças e adolescentes precisa de uma mochila nova para usar durante o ano letivo. Se depender delas, os modelos escolhidos são aqueles da moda, com barulhinhos diferentes ou estampas com seus personagens preferidos. Ao adquirir uma mochila, é importante que os pais levem em consideração não apenas o gosto da criança, mas principalmente os cuidados com a saúde. Além de custo justo e qualidade, é claro.
Atualmente a carga que os estudantes levam para a escola não é pequena: são vários cadernos, livros, estojos, lanche, além de brinquedos e outros pertences pessoais. Se este peso não é bem distribuído, pode provocar postura incorreta e, conseqüentemente, problemas na coluna. Estudos em biomecânica mostram que o peso deve ser bem distribuído entre os dois ombros, caso contrário seria o mesmo que usar uma bolsa a tiracolo, forçando um dos lados, dando início a desvios de coluna.
Quando um jovem carrega uma mochila além do peso ou fora da altura ideal, a tendência natural é inclinar o corpo para frente, provocando problemas na coluna. Por estarem em fase de desenvolvimento, crianças e adolescentes têm o corpo mais adaptável a mudanças e, assim, ficam mais suscetíveis a alterações posturais decorrentes da sobrecarga de uma mochila com peso excessivo, regulagem inadequada ou carregada em posição incorreta. Somando-se a isso o sedentarismo (responsável pela falta de força muscular) e o mobiliário inadequado das escolas, o resultado no futuro será um aumento nas estatísticas dos consultórios de ortopedia.
Os principais problemas ocasionados pelo excesso de peso ou uso inadequado da mochila são a hipercifose torácica (popular corcunda, com ombros projetados para frente) e a escoliose postural (coluna em formato de “S”, com diferença de altura entre os ombros), ocasionada quando o aluno deixa a mochila apoiada em apenas um dos lados do ombro. O abuso no peso também pode acarretar, com o tempo, dor no pescoço e nos ombros, distensões musculares, além de problemas nos joelhos, quadril e pés. Vale ressaltar que estudos indicam que dores nas costas de criança estão relacionados com déficit de atenção, e consequente dificuldade em seu aprendizado. Por isso, é fundamental que os pais fiquem atentos à postura de seus filhos e à regulagem das mochilas.
A Trilhas & Rumos possui uma linha de mochilas dedicadas ao uso escolar. Suas características e detalhes foram pensados especialmente esta finalidade. Vale destacar a grande resistência do material e costuras usados na confecção, suficientes para agüentar idas e vindas diárias, nas mãos de estudantes nem sempre muito cuidadosos.
Entre os modelos da Trilhas & Rumos, vale destacar a Campus 30, que possui compartimento interno para laptop, com regulagem e proteção em EVA, mantendo o equipamento afastado do fundo da mochila e evitando impactos. Ideal para uso escolar e universitário, possui duas aberturas e tela para itens molhados. A Crampon 31 é outro modelo recomendado. Possui divisões para celular, documentos e itens pessoais, além de local para MP3 ou walkman, com saída para fone de ouvido. Uma outra opção é a Crampon 29, que possui compartimento interno com divisões para canetas, chaves, documentos, celular… Com fita reflexiva noturna, favorece sua visualização para os que vão à escola de bicicleta. Suas fitas externas acomodam um casaco enrolado.
Lembre-se: investir numa boa mochila escolar pode prevenir problemas de saúde no futuro.
Algumas dicas que podem ajudar:
Dê preferência a mochilas com duas alças, largas e acolchoadas. A distância entre as duas alças deve ser menor que a largura total dos ombros para diminuir o esforço na coluna torácica.
O fundo da mochila não deve ficar a mais que 10 cm abaixo da altura do umbigo (centro de gravidade corporal) para evitar o aumento do esforço na manutenção da postura ereta. Esse é um hábito comum entre as crianças.
Se a criança tem que alterar a postura ereta normal para carregar a mochila é sinal de que ela está com peso demais ou a mochila está baixa demais, ou pior, as duas coisas.
O peso a carregar não deve passar de 10 % do peso da criança. Assim, se uma criança pesa 40 quilos, não deve levar mais que quatro quilos.
Não são recomendadas bolsas com uma só alça, como as dos carteiros, ou mesmo carregar a mochila com apenas uma das alças, como muitos jovens gostam de fazer.
A forma de arrumar os materiais na mochila pode ajudar. As coisas mais pesadas devem ficar junto às costas da criança, na abertura principal da mochila, e não nos bolsos externos.
Uma boa postura é fundamental e é apenas uma questão de hábito. A cabeça deve se manter erguida e ao caminhar não se deve ficar olhando para baixo. É possível perceber os obstáculos do chão sem olhar diretamente para eles. Os ombros devem estar para trás.
Se ainda assim houver necessidade de carregar peso excessivo, recomenda-se o uso de mochilas com rodinhas.
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